SEDIN - Setor de Doenças Infecciosas
SEDIN/DFP/UFPB
Grupo de pesquisa "Setor de Doenças Infecciosas do Departamento de Fisiologia e Patologia da Universidade Federal da Paraíba"
Criado em agosto de 2011, na Universidade Federal de Campina Grande, tem como objetivo investigar a disseminação de patógenos na superfície do planeta. Neste momento estamos pesquisando os seguintes tópicos/doenças: sífilis; sarampo; dengue; eficácia da Rotarix®, vacina de vírus vivo atenuado, da KlaxoSmithKline do Brasil; rastreamento de HTLV I e II; monitoramento de gripe por influenza H1N1; e mapeamento da COVID-19, além da produção de Modelos Epidemiológicos com ênfase na Ecologia e Evolução dos Coronavírus.
"A disseminação de patógenos no ambiente é alvo
de investigação por vários autores. O percentual de mortes por doenças
infecciosas vem caindo ao longo so século XX devido a melhorias das condições
de higiene, bem como o estabelecimentno de vacinas e de uma quimioterapia
adequada. Mas mesmo assim, algumas doenças infecciosas preocupam como a
tuberculose e a Aids. E atualmente, a COVID-19 (MS, Brasil, 2020).
Sabe-se que cerca de 20% das causas de óbito que
acometem a humanidade em algumas regiões do planeta, são de origem microbiana,
por partículas infecciosas (CDC, Center
for Diseases Control, Atlanta). Podendo este percentual variar em
diferentes regiões do planeta e em diferentes momentos. Incluem ainda neste
percentual as mortes derivadas de causas violentas ou outras decorrentes de
hospitalização que acabam finalizando em óbito por infecções oportunistas.
É certo de que o princípio fundamental da
epidemiologia – “Conheça o teu inimigo”,
é um dos pilares que norteia todas as ações voltadas para o combate às doenças
infecto-contagiosas. E é nesta atenção e preocupação que Grupo de Pesquisa intitulado "Setor de Doenças Infecciosas", o SEDIN, vem desenvolvendo linhas de pesquisa, para que através destes estudos o grupo envolvido
possa de maneira mais precisa mediante estudos e geração de modelos
epidemiológicos fornecer ferramentas científicas para o combate a estas
entidades biológicas que apesar da utilização em grande escala dos quimioterápicos, estes patógenos ainda contribuem com grandes prejuízos e
perdas materiais e psiquícas para a Humanidade (Microbiologia de Brock,
2010). Por exemplo, sabemos através
de estudos de vários pesquisadores sobre o impacto comercial no mundo inteiro
dos surtos de gripe que ocorrem anualmente. Neste caso específico das
doenças virais, cerca de 2/3 das doenças que acometem a humanidade são
causadas por estas entidades biológicas, os vírus. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), sem medidas de contenção adequadas e
uma vacina eficaz, a taxa de mortalidade de um influenza pandêmico poderá levar a óbito 25% da população (CDC,
Center for Diseases Control, Atlanta).
Este setor está baseado numa investigação de
patógenos circulantes em uma dada região. A maior vantagem
deste tipo de estudo é estabelecer
modelos epidemiológicos numa população menor para compararmos aos grandes centros
urbanos.
O objetivo inicial da
criação do SEDIN, é centralizar de
maneira sistemática e específica, através de mapeamento por inquéritos
epidemiológicos das regiões, os dados epidemiológicos, justamente para gerar “modelos” que venham esclarecer a presença ou ausência de determinados
patógenos e doenças na área em estudo, por meio de uma linha de pesquisa
inicial intitulada “Estudo
Epidemiológico de Doenças Infecto-Contagiosas no Brasil”.
Além destes objetivos
iniciais apresentados, o SEDIN será
acompanhado de benefícios acadêmicos imediatos aos alunos e a própria instituição
acadêmica, através da elaboração de teses como monografias, dissertações de
mestrado ou mesmo doutorado.
Por outro, lado os
modelos epidemiológicos gerados pelo SEDIN serão comparados a outros modelos observados em várias regiões do país
e do mundo. Desta forma fornecendo reais ferramentas de estudos que poderão ser
avaliadas e/ou confirmadas por outros setores de investigação epidemiológicos,
em outros centros de estudos que já possuem linha de pesquisa semelhante.
Nesse momento, com a atual pandemia pelo novo coronavírus, o SARS-CoV-2, é essencial que o SEDIN tenha disponibilidade de recursos materiais, como: computadores de última geração, sala climatizada, internet sem fio disponível bem como discentes treinados para atuarem como rastreadores de patógenos, como verdadeiros "detetives" numa investigação.
O SEDIN pretende ainda, oferecer instrumentos de discussão entre a Academia, a
Sociedade e o Poder Público para a resolução dos problemas das doenças infecto-contagiosas investigadas em seus projetos.
Finalizando, acreditamos
estar contribuindo para o conhecimento sobre a transmissão e disseminação no meio ambiente de organismos celulares (bactérias, fungos e protozoários) e não celulares (como os vírus). Onde, parafraseando a Dra. Gilberta Ben Sabath, de
Belém do Pará, podemos dizer "– Os
gérmens não dormem, e nem tiram dia para descanso! "
Até a presente data, desde março de 2020, quando a covid-19 foi declarada pandemia pela OMS, somente no que se refere à Covid-19, o SEDIN já produziu 4 artigos em revista científica, 2 participações em congresso internacional, 1 atividade de extensão para capacitar professores do ensino médio no conteúdo sobre coronavírus e 1 participação em seminário internacional.
Prof. Marcelo Moreno em atividade [Detecção de HTLV I e II utilizando o teste de ELISA]. Arquivo pessoal.
É certo que precisamos de toda a colaboração acadêmica. Sinta-se à vontade para contactar-nos caso queira conhecer o SEDIN/DFP/UFPB.
microbiovirus@yahoo.com.br
microbiovirus@yahoo.com.br
Comentários