I SIMPÓSIO ALAGOANO DE HTLV - VII SIMPÓSIO PAULISTA DE HTLV - XIX REUNIÃO DO SERVIÇO DE HTLV DO INSTITUTO EMÍLIO RIBAS E INSTITUTO DE MEDICINA TROPICAL DE SÃO PAULO



EM CONSTRUÇÃO!!! Aguardem mais informações sobre o HTLV, por gentileza!



O vírus linfotrópico da célula T humana (HTLV, do inglês Human T-lymphotropic virus) foi o primeiro retrovírus humano a ser identificado. Em 1980, o vírus do tipo I (HTLV-I) foi isolado pela primeira vez em um paciente com um linfoma cutâneo de células T nos Estados Unidos. Mais tarde, foram relatados mais casos que relacionavam o HTLV-I à leucemia de célula T de adulto (ALT), e a paraparesia espástica tropical, também conhecida como mielopatia associada ao HTLV-I, ambas classificadas como uma única doença (PET/MAH) (BANHAM & MATSUOKA, 2017). O HTLV pertence à família Retroviridae e ao gênero dos deltaretrovírus. Pertence ao grupo VI da classificação de Baltimore, possuindo duas cópias de RNA de fita simples e a enzima transcriptase reversa (RNAfs - TR) (FIELDS, 2013).


Ocorreu nos dias 23 e 24 de novembro o I Congresso Nacional sobre HTLV na cidade de Maceió, Alagoas. Depois de 20 anos de sua existência na cidade de São Paulo, o nordeste brasileiro recebe pela primeira vez esta reunião sobre o vírus linfótropico para célula T humana, O HTLV. Trata-se de um evento histórico-acadêmico para a região.
Hoje são 4 vírus humanos, HTLV-1, 2, 3 e 4. Sendo que até o momento os tipos 3 e 4 não estão associados à doença na espécie humana.
Acredita-se que estes vírus circulam na superfície do planeta por pelo menos 30 mil anos, podendo chegar a 100 mil.
Na ocasião, o SEDIN/UFPB teve a honra de participar apresentando seu trabalho sobre soroprevalência no estado da Paraíba. De toda  a Paraíba, nós fomos os únicos representantes. Ao mesmo tempo uma alegria, fica também um desapontamento por conta de que a infecção pelo HTLV é negligenciada não somente pelas grandes empresas farmacêuticas, no que concerne à produção de uma vacina, mas também pela própria Academia da qual faço parte.

Considerado "primo" do HIV, sua forma clínica manifestada pela ATL, a leucemia de células T no adulto pode atingir um período de incubação de até 50 anos.


Veja programação abaixo:


Programação do I Simpósio Alagoano de HTLV




Apresentação oral no dia 24/11. Maceió- Alagoas. Brazil. 2017.




                              Apresentação oral no dia 24/11. Maceió- Alagoas. Brazil. 2017.




Professor Marcelo Moreno expondo o banner a uma aluna do curso de Medicina da Universidade 
Federal de Alagoas, Kamila Maria Quixadá Lira.





Professor Marcelo Moreno expondo o banner à aluna do curso de Enfermagem da Universidade 
Federal de Alagoas, Michelly de Oliveira Leopoldino. Observe o reflexo da linda praia de Maceió.





Professor Marcelo Moreno expondo o banner à aluna do curso de Enfermagem da Universidade 
Federal de Alagoas, Aline Heloisa da Silva.




Professor Marcelo Moreno expondo o banner ao Dr. Jorge Casseb do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo-USP [IMTSP-USP].




Despedida dia 24/11. 05:35h. Veja o Prof. Marcelo Moreno lá atrás com o braço direito estendido.
Observe a presença de portadores do HTLV no evento com a forma sintomática da PET/MAH.









Comentários

Imagem esquemática do SARS-CoV-2 exibindo a espícula glicoproteica S

Imagem esquemática do SARS-CoV-2 exibindo a  espícula glicoproteica S
Ela é responsável pelo fenômeno de adsorção, a ligação do vírus à célula, e portanto, pelo início da infecção viral. O SARS-CoV-2 se liga às células através de um receptor, a enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2), presente nas superfícies de células do pulmão, do intestino, do rim, e de vasos sanguíneos. Imagem: https://www.scientificanimations.com/C&EN/Shutterstock.

Imagem esquemática do SARS-CoV-2.

Imagem esquemática do SARS-CoV-2.
Observe receptor presente na célula [ACE2] que se liga à proteína S. Human cell = célula humana; Glycoprotein = glicoproteína. Imagem: https://www.scientificanimations.com/C&EN/Shutterstock.

SARS-CoV-2 iniciando o processo de infecção.

SARS-CoV-2 iniciando o processo de infecção.
Fenômeno de adsorção - quando o vírus "toca" a célula com "segundas intenções". A menor quantidade de receptores ACE-2 nas células das crianças explicaria o fato desta faixa etária ser menor atingida por este novo coronavírus.