30 MILHÕES EM AÇÃO: OS NÚMEROS CONTINUAM...


Fonte: Google imagens. 20/09/20.



Acesso 19/09/2020.


30 milhões de casos positivos no mundo, com quase 1 Milhão de óbitos pelo novo coronavírus, o SARS-CoV-2. Os números são impressionantes. Aqui no Brasil a vida social antes do término oficial da pandemia pela OMS, está se normalizando com bares cheios, praias lotadas, comércio em plena atividade (com medidas de proteção). Todavia, em locais de aglomeração frequentados por mim, pude verificar pessoas sem proteção facial. Acreditam que já pegaram o vírus e estão protegidas. E é justamente, um dos enigmas da COVID-19, o período de transmissão, ou seja, o tempo que uma pessoa transmite o novo coronavírus para outros indivíduos, que tais pessoas desprezam, apesar do tema ser abordado nos principais meios de comunicação.

Mas, aula presencial nos cursos, colégios e universidades, NÃO PODE!

Diversos relatos de conhecidos ou vizinhos colocam em dúvida estes números. Idosos falecidos constando no óbito COVID-19, em caixões lacrados. Entretanto, o pós-funeral com resultados negativos nos testes, cria ceticismo em relação às autoridades administrativas de saúde, particular e pública. O que pode representar um problema grave de adesão para uma possível vacina, dentre as dezenas que estão sendo desenvolvidas. Portanto, de forma trágica e inusitada, a primeira pandemia do século, deverá causar uma sequela emocional profunda, afetando até gerações vindouras no que diz respeito à credibilidade das autoridades de saúde.

Em nosso trabalho a ser publicado brevemente (colocarei referencia aqui), relatamos que este novo coronavírus se tornará sazonal, ficará conosco daqui pra frente. Sendo assim, é imprescindível que as pesquisas sobre uma vacina eficaz avancem, a fim de que o mundo possa respirar e compreender a importância das Ciências Médicas para o bem estar de todos, sem dúvidas ou suspeitas. E que a perpetuação da nossa espécie no planeta somente será possível se valorizarmos aquilo que realmente tem valor. Tivemos tempo para refletir, e os que sobreviveram ou ainda  permanecerão vivos, devemos reavaliar nossas prioridades sociais, comportamentais, e principalmente, determinarmos o destino de nossos recursos financeiros: 


1.  Para pessoas que nada acrescentam para a humanidade, ou...

2. Para pessoas que tornam nossas vidas um pouco mais seguras, biológicamente falando. 



Ou...


...continuaremos como um rebanho, guiado por idiotas, amadores e malfeitores, ou pelo Combo.





Comentários

Unknown disse…
Muito bom o texto! Se a pandemia fosse casada por um vírus que deformasse o corpo, com certeza o pessoal já ter mais respeito. Agora, um vírus que traz uma doença "invisível", acaba causando o que estamos vendo agora.
As questões biológicas, evolutivas e humanas (sociais e religiosas) que consideramos para justificar a vida são muito complexas, e acabam nos fazendo refletir muito sobre o que é mais significativo. Todas puxam para um lado, mas que não se coincidem. Por isso fica difícil dizer o que seria melhor. Deixar as coisas acontecerem ou tentar bloquear a natureza. É complexo.

Imagem esquemática do SARS-CoV-2 exibindo a espícula glicoproteica S

Imagem esquemática do SARS-CoV-2 exibindo a  espícula glicoproteica S
Ela é responsável pelo fenômeno de adsorção, a ligação do vírus à célula, e portanto, pelo início da infecção viral. O SARS-CoV-2 se liga às células através de um receptor, a enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2), presente nas superfícies de células do pulmão, do intestino, do rim, e de vasos sanguíneos. Imagem: https://www.scientificanimations.com/C&EN/Shutterstock.

Imagem esquemática do SARS-CoV-2.

Imagem esquemática do SARS-CoV-2.
Observe receptor presente na célula [ACE2] que se liga à proteína S. Human cell = célula humana; Glycoprotein = glicoproteína. Imagem: https://www.scientificanimations.com/C&EN/Shutterstock.

SARS-CoV-2 iniciando o processo de infecção.

SARS-CoV-2 iniciando o processo de infecção.
Fenômeno de adsorção - quando o vírus "toca" a célula com "segundas intenções". A menor quantidade de receptores ACE-2 nas células das crianças explicaria o fato desta faixa etária ser menor atingida por este novo coronavírus.