I Curso de CAPACITAÇÃO EM PRÁTICAS DE MICROBIOLOGIA PARA PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO

Iniciou hoje na Universidade Federal da Paraíba , no Departamento de Fisiologia e Patologia, o primeiro curso de CAPACITAÇÃO EM PRÁTICAS DE MICROBIOLOGIA PARA PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO, coordenado pelo Prof. Marcelo Moreno.

Foi a primeira aula, onde nossos colegas do ensino médio, alguns longe da universidade por conta de suas atividades de ensino, agora têm a oportunidade de retornarem, e mais uma vez realizarem uma viagem ao Mundo Maravilhoso das Bactérias, numa abordagem teórico-prática, procurando estimulá-los à produção de protocolos experimentais em seus ambientes de trabalho para que nossos jovens possam também compreender a importância deste ramo da Biologia em suas vidas. Paz. Shalom.


Na saída, pausa para uma foto. Afinal, hoje é sábado!



 Esquerda para a direita: Professores Marcelo, Dalila e Eudécio.







Mais uma... 
Agora com a Professora Tainá.




2˚  dia - segunda-feira - 15/04/19


Professora Dalila observando o esfregaço após coloração pelo método de Gram.





Modelos esquemáticos das paredes celulares das bactérias Gram-positivas e Gram-negativas (da esquerda para a direita).






 Aumento de 1000x. Observe cocos Gram positivos isolados da tela do celular de um dos professores. 






Esquerda para a direita: monitora Ada, curso de Farmácia da UFPB, e professores  Eudécio, Dalila e Tainá.




Continuando nosso curso...


Segunda e terça-feira - 20 e 21 de maio de 2019.





Professores Marcelo, Kedma, Monitora Ada e Professor Emerson.




 Professores Glícia, Marcelo e Daniel.






Professores Daniel e Glícia executando as manobras assépticas*.




Professora Kedma Rique, Coordenadora Adjunta do I Curso de Capacitação em Microbiologia na Universidade Federal da Paraíba - João Pessoa,  executando as manobras assépticas *.




* As manobras assépticas vão impedir, por exemplo, que os microrganismos presentes no ar, ou depositados sobre as várias superfícies junto com a poeira, venham a contaminar materiais estéreis do laboratório tais como meios de cultura, soluções e equipamentos, ou ainda, culturas puras de microrganismos.


Dia 11/06/2019

PREPARO DE MEIO DE CULTURA


Hoje participamos da aula onde os professores acompanharam o preparo de meio de cultivo bacteriano. Nesta aula, o Técnico de Nível Superior [Licenciado em Biologia], e nosso Instrutor /Supervisor do curso de capacitação, GILMAR LUCENA DA SILVA, orientou nossos colegas do ensino médio na produção de placas de Petri com ágar Mueller-Hinton.

Professores: Daniel, Marcelo, Gilmar e Emerson [esquerda para a direita].




Aula de capacitação para produção de meio de cultura de bactérias.




Aula-Encontro 23/07

Dando prosseguimento ao nosso curso de extensão, realizamos hoje mais um encontro com os professores.






Prof. Antonio de Holanda, treinando as manobras assépticas.






Prof. Marconi, simulando a transferência de bactérias do meio líquido para o meio sólido.






Aula-Encontro 25/07
Coloração pelo método de Gram 








Escolha da colônia bacteriana no meio da zona de hemólise.
A placa de Petri encontra-se entre o operador e a chama do bico de Bunsen, seguindo a orientação de  Louis Pasteur e Robert Koch.
Segundo eles, os pioneiros da Nova Ciência, a Bacteriologia, a chama sempre deve ficar o mais distante do operador. 








Resultado do Gram da amostra da orofaringe. No fundo, identificamos pequenos bastonetes Gram-negativos , e maior , circular e roxo, presença de fungos leveduriformes. Todos os fungos são Gram-positivos. A coloração diferencia-os de possíveis artefatos.






Crescimento bacteriano de amostras em ágar Müller Hinton de amostras provenientes do bebedouro.
Observe a sobreposição de colônias com características diferentes quanto ao tamanho, forma, cor e consistência. As quais auxiliam na identificação.






Prof. Antonio Holanda realizando o Gram, acompanhado do monitor Gabriel, do curso de Farmácia.







Visualização da lâmina após coloração pelo método de Gram. Observe os cocos Gram positivos em cachos. Material proveniente do vaso sanitário masculino. Aumento 1000x.









Representação esquemática do fundamento da coloração pelo método de Gram. Costuma-se dizer que a "alma" do Gram está na etapa de adição do álcool.


Comentários

Imagem esquemática do SARS-CoV-2 exibindo a espícula glicoproteica S

Imagem esquemática do SARS-CoV-2 exibindo a  espícula glicoproteica S
Ela é responsável pelo fenômeno de adsorção, a ligação do vírus à célula, e portanto, pelo início da infecção viral. O SARS-CoV-2 se liga às células através de um receptor, a enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2), presente nas superfícies de células do pulmão, do intestino, do rim, e de vasos sanguíneos. Imagem: https://www.scientificanimations.com/C&EN/Shutterstock.

Imagem esquemática do SARS-CoV-2.

Imagem esquemática do SARS-CoV-2.
Observe receptor presente na célula [ACE2] que se liga à proteína S. Human cell = célula humana; Glycoprotein = glicoproteína. Imagem: https://www.scientificanimations.com/C&EN/Shutterstock.

SARS-CoV-2 iniciando o processo de infecção.

SARS-CoV-2 iniciando o processo de infecção.
Fenômeno de adsorção - quando o vírus "toca" a célula com "segundas intenções". A menor quantidade de receptores ACE-2 nas células das crianças explicaria o fato desta faixa etária ser menor atingida por este novo coronavírus.